Uma pergunta que grande parte da população se faz neste momento é: ‘até quando vai à pandemia provocada pelo novo coronavírus?‘. A grosso modo, ainda que o vírus ‘desaparecesse’ os seus efeitos continuariam refletindo, como uma onda, por algum tempo. Mas de fato, já haveria o alento de que a vida começasse a retomar para a normalidade, sem quarentenas, isolamentos e o convívio liberados para todos novamente.
Algo que se deve considerar para que se estime o fim da pandemia é a de que alguns países atravessam momentos diferentes em relação à mesma. Enquanto na Itália, por exemplo, as notícias já eram as piores possíveis, o Brasil iniciava sua preparação e surgiam os primeiros casos da doença.
Pesquisadores da Universidade de Minessota chegaram há um consenso, ainda que após atingir o ápice, os casos comecem a cair, estima-se que pelos próximos 18 a 24 meses vários lugares ainda tenham o surgimento de ‘surtos’ do coronavírus.
E infelizmente este mesmo estudo, noticiado no começo de maio, não é animador. Os mesmos pesquisadores alertam que o fim da pandemia só deve se dar, de forma natural, quando cerca de 60 a 70% da população estiver imunizada contra o vírus.
Além de alertarem que a epidemia em si não deve acabar tão cedo, que as pessoas deveriam estar se preparando para o surgimento de possíveis novos surtos, quando o número de casos já estiverem altos. Houve ainda um alerto, mais grave, de um possível aumento relevante do número de casos no ‘outono e inverno’ no hemisfério norte, o que poderia ser ainda mais grave do que a fase atual.
Vacinas como solução ‘acelerada’
Há uma corrida para o desenvolvimento de vacinas e, embora algumas sejam muito promissoras, ainda carecem de mais alguns testes antes de estar disponíveis ao público. As farmacêuticas Merck e Novavax, por exemplo, estão focadas no desenvolvimento da vacina contra o coronavírus.