A cidade de Planalto, no norte do Rio Grande do Sul, está em luto e em choque. A morte do menino Rafael Mateus Winques, de apenas 11 anos, mexeu com todos. O garoto desapareceu no dia 15 de maio. A avó materna foi a primeira a notar a falta do neto.
A partir daí, iniciou-se uma busca. O que ninguém poderia imaginar é que o menino fora assassinado pela própria mãe, Alexandra Dougokenski. Ela confessou o crime e levou os policiais até o corpo dez dias depois do desaparecimento. A notícia caiu como uma bomba na família.
Um detalhe, porém, chama a atenção. Alexandra procurou o Conselho Tutelar de Planalto, no dia 15 de maio, para falar sobre o desaparecimento do filho. Ela pediu ajuda às conselheiras que atendem no local. Karen Diemer, de 31 anos, é conselheira do local e falou sobre o episódio em entrevista à GaúchaZH.
“Ela disse que o havia coberto, por volta de 10 da noite do dia anterior, uma quinta-feira, e na sexta, de manhã, quando ela levantou para tomar o seu chimarrão ou café, não o achou mais na cama. E disse que a porta da casa estaria destrancada”, afirmou.
Alexandra também postou mensagem no Facebook.
A conselheira disse também que é normal mães de crianças desaparecidas procurarem primeiro o Conselho Tutelar. Para a Polícia Civil, porém, o fato de Alexandra ter ido ao Conselho Tutelar e não à polícia chamou a atenção e levantou suspeitas sobre ela.
Karen também contou que Alexandra parecia estar nervosa. Outro detalhe é que a mulher, que depois confessou ter matado o próprio, voltou outras duas ou três vezes ao Conselho Tutelar para perguntar sobre o filho. Quando não ia até o local, a mulher buscava informações pelo WhatsApp.