Era apenas o começo da década de 1990 e a doença mais temida até então era a AIDS. O número de infectados só aumentava e contrair a síndrome naqueles anos, independente dos recursos financeiros que a pessoa possuísse, era quase sempre uma sentença de morte. Infelizmente Freddie Mercury foi um, dos muitos, famosos que perderam a batalha para esta doença.
Para se ter uma noção do problema que Mercury enfrentou, ele fez uma espécie de auto isolamento já no seu derradeiro ano de vida. Freddie faleceu em 91, mas sua última aparição pública tinha se dado um ano antes, o cantor se isolou e somente tinha a visita e companhia de amigos muito próximos, sem imprensa, entrevistas ou aparições em público.
Os seus últimos dias de vida, não só foram de quase total isolamento, mas do convívio diário com dores intensas, os relatos de pessoas próximas como o do então namorado, Jim Hutton, ainda mencionam que Freddie perdeu parte da visão pouco antes de falecer.
Nos bastidores, havia uma pressão da imprensa para que Freddie assumisse que tinha a doença, mas ele não tocava no assunto, por vezes, chegou a negar ter o problema. Embora os sinais de que algo não estava em ordem já começasse a aparecer tempos antes dele se isolar e sua aparência estivesse cada vez mais frágil e debilitada, Freddie sempre desconversava sobre ter a AIDS.
“A qualidade de vida dele havia mudado drasticamente e ele sentia mais dor a cada dia. Ele estava perdendo a visão. O corpo dele enfraquecia a cada nova convulsão”, disse seu ex-companheiro, com quem Freddie passou seus últimos momentos.
Em 10 de novembro de 91, Freddie Mercury decidiu que não mais tomaria os remédios de seu tratamento e que esperaria pela morte em sua residência. Seu namorado relatou que o último dia consciente de Freddie foi em 22 do mesmo mês. Nesta data, o companheiro e o empresário da estrela decidiram revelar para a imprensa o real estado e problema de Freddie, que veio a falecer no dia seguinte à revelação da doença, deixando o mundo em luto.