A morte do pequeno Miguel, de apenas 5 anos, vem tomando grande repercussão em todo o Brasil. O caso ganhou uma reportagem, até mesmo, no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.
Sarí Corte Real, patroa de Mirtes, está sendo indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar) após a morte de Miguel, filho de sua ex-contratada.
A fatalidade ocorreu quando Miguel entrou em um elevador após ficar sozinho com a patroa de sua mãe. Sarí é acusada de ter negligenciado o zelo da criança ao não retirar o garoto da zona de risco.
Miguel faleceu após cair do 9° andar do prédio de luxo em que sua mãe trabalhava na casa do prefeito da cidade de Tamandaré, Sérgio Hacker. Segundo relatos da sobrinha de Mirtes, Amanda Souza, a mãe de Miguel continuou trabalhando mesmo após ficar doente por conta da Covid-19.
Amanda deu uma entrevista ao portal Marco Zero e relatou que seus patrões queriam fugir do foco da Covid-19, que seria em Recife, portanto Mirtes teve que ir morar temporariamente em Tamandaré com sua mãe e seu filho. “E lá ela contraiu o vírus, com o patrão dela“, disse a sobrinha de Mirtes.
Além da empregada doméstica ter sido infectada, Amanda relatou que a avó de Miguel, Marta Santana, também teria testado positivo para a Covid-19. Ambas continuaram trabalhando após o diagnóstico, segundo o que disse a jovem.
“O que se sabe é que Miguel também pegou o vírus, mas foi assintomático“, concluiu a jovem, que tem demonstrado apoio à tia neste momento delicado.
Amanda está ajudando a organizar uma manifestação em frente ao prédio em que reside a primeira-dama de Tamandaré e tem o objetivo de pressionar a Justiça para que Sari seja responsabilizada pelo ato.