Em meio à pandemia, rodoviários iniciam greve e parte da população fica sem transporte

A Justiça determinou que o pagamento de auxílio-emergencial deveria ser proibido para as prestadoras de serviço.

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A Semob – Secretaria de Transporte e Mobilidade, em Brasília, é acusada de não fazer os repasses para as empresas que atual no sistema de transporte público e isso acabou fazendo com que os rodoviários tivessem seus pagamentos suspensos.

Revoltados, eles iniciaram uma greve nesta sexta-feira, dia 5, que é a data prevista para que começassem a receber os salários. No início da tarde de hoje os motoristas já estavam com os veículos estacionados.

Em um áudio que vem sendo compartilhado nas redes sociais, um rodoviário disse que ligou para um diretor do sindicato e que a partir daquele momento os carros estarão parando assim que chegarem aos terminais.

Quem quiser pegar seu carrinho e piratear, essa é a hora“, disse o homem no áudio. Ele ainda afirmou que a empresa Piracicabana teria sido a única que recebeu o auxílio do governo.

A mensagem começou a circular primeiramente em grupos no WhatsApp e avisou que os carros ficarão parados até que os rodoviários tenham o dinheiro depositado em suas contas.

Nesta última quarta-feira (03), a DFMob – Associação das Empresas de Transporte e Mobilidade, notificou o Governo do Distrito Federal a respeito da dificuldade em continuar mantendo os pagamentos em diz, já que o auxílio-emergencial que chegou a ser repassado pelo Executivo às prestadoras acabou sendo impedido pela Justiça.

Valter Casimiro, secretário de Transporte, foi avisado pelos empresários de que a redução do fluxo de passageiros mais o corte dos subsídios acabaram deixando a situação caótica.