A tragédia envolvendo o garoto Miguel repercutiu bastante em grande parte dos veículos de comunicação, principalmente na Internet, em que diversos nomes conhecidos expuseram seus pensamentos acerca do caso. A atual campeã do Big Brother Brasil, a médica Thelma Assis, expôs em suas redes sua total indignação com as circunstâncias a que foi submetida a mãe de Miguel, chamando atenção para o racismo estrutural presente na sociedade brasileira.
A repercussão do caso fez gerar comoção na maioria da população, o que resultou em protestos pedindo justiça pela morte do garoto. Diante de tais manifestações, o namorado de Fátima Bernardes, o deputado federal Túlio Gadêlha, usou seu Twitter para falar sobre o caso.
Em uma postagem, ele fez referência às famílias dos patrões da mãe de Miguel, e chamou de iludidas aquelas pessoas que acreditam na facilidade da justiça ante o presente caso. Túlio destacou que as famílias Corte Real e Hacker são tradicionais na política de Pernambuco e, por isso, possuem grande influência nas instituições.
Se iludem os que acham que a #JustiçaPorMiguel será feita com facilidade. As famílias Corte Real e Hacker são famílias tradicionais da política pernambucana com muito poder e influencia nas instituições. Vcs verão que Pernambuco ainda vive sob o comando de oligarquias familiares.
— Túlio Gadêlha (@tuliogadelha) June 4, 2020
A tia do menino Miguel não gostou nenhum pouco da forma como Túlio se pronunciou sobre o caso. Nesta sexta-feira (05), Márcia Goldschmidt, usou seu Instagram para fazer, por meio de uma live, uma entrevista com ela.
Durante a entrevista ao vivo, a tia do garoto repudiou o posicionamento adotado pelo namorado de Fátima Bernardes e disse que ficou muito indignada e furiosa com o que ele disse. Ela ficou tão revoltada com a situação que chegou a mandar uma mensagem para Túlio e atacou: “Eu disse que iludido seria ele que, pela opinião que ele tem triste, insana de achar que poderíamos recuar ou ter medo pelo nome de um Hacker ou Corte Real, pode ser quem for, a gente não vai recuar. A gente não vai abaixar a cabeça. A gente não vai se calar de jeito nenhum. Pode vir presidente, prefeito“.