A adolescente Maria Eduarda, de 15 anos, saiu de casa por volta das 19h30 do dia 2 de junho para ir à casa de uma amiga. A mãe da garota ficou preocupada quando deu 22h30, horário combinado para o retorno, e ela não apareceu. A mulher acabou pegando e no outro dia saiu para trabalhar achando que a filha estava em seu quarto, dormindo.
No dia seguinte, quando chegou do trabalho, a mãe percebeu que Maria Eduarda ainda não havia chegado e procurou a polícia. As buscas foram iniciadas e a pior notícia possível foi confirmada: a adolescente Maria Eduarda foi assassinada. O corpo foi encontrado no domingo (7) em um matagal de Formiga, cidade da região centro-oeste de Minas Gerais.
No meio do caminho, Maria Eduarda deu de cara com o homem que tirou sua vida. A garota foi seguida até próximo uma unidade do Exército. O homem não conhecia Maria Eduarda, mas ao ver na rua decidiu segui-la. Em depoimento à polícia, ele disse que deu uma gravata na vítima até desacordá-la.
“Depois amarrou a blusa [da própria vítima] e a matou estrangulada”, contou o delegado Luís Paulo Oliveira, da delegacia de Crimes Contra a Pessoa. O homem foi detido pela polícia em uma padaria
e confesso que queria roubar, mas o crime tomou outros rumos.
O delegado regional Tiago Veiga também comentou detalhes do crime que chocou a cidade de Formiga. “Ele contou que abordou ela sem arma e anunciou o roubo. Ele informou que a sufocou até que ela ficasse desacordada e arrastou a para o matagal. Não há dúvidas de que ele tenha cometido o crime sexual. Na sequência, o autor enforcou a jovem com o próprio casaco dela”, afirmou Tiago.