A pandemia do novo coronavírus mudou completamente a vida da humanidade. A doença que assola o mundo fez milhares de vítimas, sendo o Brasil um das situações mais críticas da atualidade. O país já ultrapassou a marca de 37 mil vidas perdidas em virtude da doença e o número de infectados não para de subir diariamente.
Apesar de todos os esforços dos governantes, a situação no Brasil continua preocupante. Especialistas afirmam que o país ainda não chegou a fase mais crítica da enfermidade que é o pico da doença.
Uma entrevista que foi realizada na sede da ONU – Organização das Nações Unidas, a chefe da unidade de doenças emergentes da OMS – Organização Mundial da Saúde, Maria Van Kerkhove, deu uma declaração que gerou bastante burburinho. Ela disse que a propagação do coronavírus através de pacientes assintomáticos é algo extremamente raro.
“A partir dos dados que temos, ainda parece ser raro que uma pessoa assintomática realmente transmita [o vírus] adiante para um indivíduo secundário”, disse Van Kerkhove. Apesar de reconhecer que existem pesquisas que apontam esse tipo de propagação, pré-assintomática ou assintomática, em ambientes domésticos ou casas de idosos, a especialista afirmou que é preciso mais pesquisas sobre o tema.
A profissional ainda frisou que existem diversos relatórios de rastreamento que foram realizados em muitos países que mostram contatos muitos detalhados e disse que esse tipo de transmissão é muito raro. Baseado nisso, ela recomenda que as ações governamentais sejam pautadas em buscar fazer a identificação e isolamento de pessoas infectadas que apresentem sintomas. Além disso, é extremamente importante fazer o monitoramento das pessoas que tiveram contato com esses infectados.
A comunidade científica trava uma luta contra o tempo em busca de uma vacina que seja eficaz contra a Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus. Alguns estudos já estão bem avançados em alguns países que estão desenvolvendo o produto já pretendem começar a fase de testes em humanos. No entanto, a previsão de que uma vacina em larga escala para imunizar a população somente esteja disponível no próximo ano.