O dia de 10 de junho de 2020 marca 10 anos do assassinato da modelo Eliza Samúdio. O crime bárbaro e que até os dias atuais não foi completamente revelado, chocou o país, e impactou diretamente na carreira do goleiro Bruno, acusado e condenado por ordenar a morte da modelo, com que teve um filho, que justamente tem a mesma idade da morte da mãe.
Em entrevista exclusiva ao R7, a mãe de Eliza Samúdio, Sônia de Fátima Moura, externou o sentimento vivenciado ao longo desses dez anos sem a filha. Cuidando do neto com carinho, a dona de casa revelou que Bruninho considera Bruno apenas como “pai de sangue”, e não compreende os motivos do assassinato.
Duras críticas
Após cumprir uma parte do regime semiaberto em Minas Gerais, a Justiça autorizou o goleiro a se mudar para o Rio de Janeiro. Atualmente, o ex-Flamengo mora na cidade de Arraial do Cabo, na região do Lagos. Tentando efetivar sua volta aos gramados, o jogador esbarrou em inúmeros protestos nos clubes que chegou a ser cogitado, e viu portas se fecharem ao longo de um ano.
Para Sônia, o regresso do goleiro à sociedade não deveria ser somente pelo futebol.
“Todo esse período, ele não trabalhou um dia sequer”, diz Sônia. “Por que a ressocialização do Bruno só pode ser pelo futebol? Se ele não conseguir um emprego no futebol vai ficar parado? O que prevalece é a injustiça”, diz Sônia que na sequência desabafou cobrando mais uma vez a justiça por conta da falta de provas conclusivas que denotam o desaparecimento da filha.
“Quando que a Justiça me informasse o paradeiro do corpo dela. No documento, só consta a forma como ela foi morta. Isso é justiça?”, afirmou Sônia.
Por fim, Sônia ainda foi direta ao afirmar que a filha não morreu por conta do simples não pagamento da pensão alimentícia, e que o verdadeiro beneficiado da situação foi Bruno, ao tirar Eliza de cena.