Os apresentadores do Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos, estão passando por um dos momentos mais tensos e marcantes de suas carreiras. Os jornalistas estão sendo alvo de críticas, mas também elogios, nos mais diferentes segmentos e também nas redes sociais.
O risco que eles têm em assumir o compromisso ao divulgar os fatos saiu do campo digital e agora se tornou real depois que um homem invadiu a sede dos estúdios Globo, no Rio de Janeiro, nesta última quarta-feira (10) com a intenção de ter contato com Renata Vasconcellos que fazia aniversário no mesmo dia.
Com a tentativa de ter contato com a parceira de Bonner, o criminoso fez de refém a repórter marina Araújo, o caso, é claro, acendeu a luz vermelha da emissora dos Marinho, que precisam rever com certa urgência o esquema de segurança de seus prédios e assim prezar pela segurança de seus funcionários de maior visibilidade no momento.
Por conta disso, a emissora emitiu uma nota definindo este ato como a “obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política”. Renata Vasconcellos precisou intervir e negociar com o criminoso para que ele liberasse a sua colega de profissão.
Mesmo que o homem tenha algum transtorno mental, esse episódio não deixa de ser menos grave do que o terrorismo com propósito político-ideológico. Esse atentado deixa claro o perigo à vida que pode surgir a qualquer momento de qualquer pessoa.
William Bonner contou sobre esse fato no final da edição do Jornal Nacional e não exibiu nenhuma imagem do circuito interno de segurança. O desejo do apresentador, que foi complementado por Renata Vasconcellos foi de “paz, gente. Paz”.