O caso da morte de Miguel causou uma enorme repercussão e tem sido alvo de revoltas por grande parte de usuários da internet. A criança de apenas cinco anos estava sob os cuidados da patroa de sua mãe, que agindo de forma negligente, o deixou sair. O menino pegou o elevador, subiu ao nono andar e se jogou ao solo, vindo a morrer.
Tomaz Silva, gerente de operações do edifício Pier Maurício de Nassau, foi um dos responsáveis por socorrer o menino após sua queda. De acordo com informações do funcionário, ele teria sido a terceira pessoa a chegar ao corpo, realizando uma massagem para tentar evitar a morte.
Os detalhes de Tomaz são de cortar o coração: “Infelizmente, senti a criança indo embora. Eu fiquei segurando a mão dele, dizendo que a gente ainda ia jogar muito futebol. Com mais ou menos um minuto, dois, ele começou enfraquecer”, contou à polícia nesta sexta-feira (12) em seu depoimento.
O homem ainda relatou que Sarí, patroa da mãe de Miguel, teria chegado muito tranquila durante os primeiros socorros do menino. “Eu achei dona Sari uma pessoa muito tranquila. Na hora de prestar o socorro, ela que se ofereceu”, disse o funcionário. Ainda de acordo com suas informações, a patroa de Mirtes teria oferecido seu carro para ajudar no socorro.
No momento, por estar sendo a responsável pela criança, Sarí foi indiciada por homicídio culposo, por agir com negligência. Presa em flagrante, efetuou o pagamento da fiança no valor de R$ 20 mil reais e foi liberada, causando revolta e motivando manifestações que clamam para que a justiça seja feita, independentemente da classe econômica, raça ou cor.