Já se passaram 10 dias da morte do pequeno Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que perdeu a vida após cair do nono andar de um edifício que fica localizado no centro da cidade de Recife. Nesta última sexta-feira, o delegado responsável pela investigação do caso, Ramon Teixeira, ouviu mais uma testemunha. Trata-se da manicure Eliane Lopes, de 29 anos que estava no apartamento de Sarí quando tudo aconteceu.
A manicure prestava atendimento para a primeira-dama de Tamandaré, enquanto a empregada Mirtes Renata, mãe do garotinho, passeava com a cachorrinha dos patrões. Além de Eliane Lopes, a polícia também escutou Tomaz Silva, gerente de operações do condomínio, que foi uma das pessoas que ajudou a socorrer o menino no dia da tragédia.
Além deles, a polícia também ouviu o zelador do condomínio e o ex-síndico do prédio, que prestaram depoimento na quarta-feira, 10 junho. A manicure chegou à delegacia que fica localizada em Santo Amaro no centro de Recife acompanhada de dois advogados.
Irineu Ferreira, um dos advogados da manicure, concedeu uma entrevista a um canal local e deu algumas informações sobre o depoimento. “Ela não estava presente em todos os momentos do ocorrido, se manteve o tempo todo dentro do apartamento”, explicou o defensor. Ao ser questionado sobre o que Eliane falou durante o depoimento sobre Sarí após ter deixado Miguel sozinho, ele disse: “o tempo todo Sarí estava preocupada com o menino. Demais detalhes não vai poder ser repassado [sic] no momento”.
Segundo informação do defensor, a manicure trabalha no salão de beleza que a primeira-dama tem o costume de frequentar e ela somente passou a atender Sarí em casa por causa da pandemia do novo coronavírus.
Maurício Nassau, gerente de condomínio do prédio também prestou depoimento e foi o terceiro a encontrar o menino Miguel após a queda. Ao ser questionado sobre a reação de Sarí Corte Real, ele disse que achou que ela estivesse bem tranquila.
A morte do pequeno Miguel causou grande comoção na população e tomou conta das redes sociais. Vários artistas e anônimos se manifestaram pedindo justiça no caso.