Mãe de Luciano Huck comenta, ao vivo, orientação sexual de filho mais novo: ‘mãe, eu sou gay’

Durante um bate-papo ao vivo com o filho caçula, Fernando Grostein, a mãe de Huck relembrou quando o caçula revelou sua orientação.

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Diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus e as regras de isolamento social, não são apenas os cantores que aderiram às lives, muitos famosos e também seus familiares estão fazendo uso das transmissões ao vivo. A mãe de Luciano Huck, por exemplo, fez um bate-papo com o irmão caçula do apresentador, o cineasta Fernando Grostein.

Durante a conversa entre mãe e filho, eles relembraram um momento marcante na vida de ambos. Marta deu detalhes ao público de como foi sua reação quando soube da orientação sexual do filho caçula, segundo ela, foi durante um jantar em família e, na época, Fernando tinha 21 anos de idade.

Marta, que é urbanista e professora universitária, disse que ao saber que o filho era gay, imediatamente, começou a chorar, não por criticar a escolha do rapaz, mas por ter muito medo dos preconceitos que ele poderia sofrer ao longo de sua vida, destacou: “Começamos a jantar e lá pelas tantas você falou: ‘mãe, eu sou gay’ […] Imediatamente muitos fantasmas vieram à minha mente, e eu comecei a chorar. Foi a minha reação instantânea. Tudo me dava medo, um medo do que você podia sofrer na vida, do que podia te acontecer, das dificuldades que você podia passar”.

A professora ficou tão abalada emocionalmente que não conseguiu dar aulas no dia seguinte, mas com o passar do tempo, entendeu melhor a situação do filho. A mãe de Huck ainda destacou que a família nunca deixou Fernando de lado, sempre esteve presente e não economizou elogios ao filho.

Em certo momento da conversa, Fernando comentou que chegou a sofrer bullying na escola, época em que tinha 11 anos de idade e era criticado pelos colegas de turma por cultivar orquídeas.
Ele aproveitou para dizer que a homofobia, em primeiro lugar, deve ser combatida dentro de quem sofre com isso, no sentido de não deixar o pensamento preconceituoso das pessoas abalar o emocional.