No dia 16 de março, um homem de 62 anos, que tinha hipertensão, diabetes e hiperplasia prostática foi a primeira vítima fatal da Covid-19 no Brasil. No dia da morte deste homem, o país confirmava apenas 300 casos da doença. Em três meses, muita coisa mudou. O número de casos e de mortes aumento muito.
Nesta terça-feira (16), a jornalista Maju Coutinho iniciou o Jornal Hoje mais uma notícia triste sobre a Covid-19 no Brasil. Em três meses desde a primeira morte, o país passou de uma morte para 44.657, de acordo com levantamentos do consórcio formado por grupos de comunicação com dados das Secretarias Estaduais de Saúde.
O número de casos, que era de 300 em 16 de março, agora são de 904.734, de acordo com o consórcio. Os números elevados causam grande preocupação em todos os brasileiros. O consórcio dos grupos de comunicação foi formado há uma semana, após o Ministério da Saúde dificultar acesso aos dados da Covid-19. Após repercussão negativa, o ministério voltou atrás.
A Globo tem dedicado bastante espaço em seus telejornais para noticiar as consequências da pandemia no Brasil.
O Jornal Hoje, por exemplo, passou a ganhar mais tempo desde que a pandemia começou. O telejornal começa por volta das 13h20 e fica no ar até às 15h. Antes da pandemia, o jornal apresentado por Maju Coutinho terminava as 14h20.
A mudança de horário resolveu um problema antigo da Globo: as derrotas frequentes para o quadro A Hora da Venenosa, do Balanço Geral SP. Desde que a pandemia começou, o Jornal Hoje não foi derrotado pela concorrência. O Se Joga perdia praticamente todos os dias.