Protagonista não só dentro dos gramados, o atacante Neymar está envolvido em mais uma polêmica na carreira. Nesta terça-feira (16), o Ministério Público de São Paulo aceitou uma denúncia do ativista LGBTI+, Agripino Magalhães, contra o jogador, por conta de ameaças sofridas após uma abertura de processo.
Na última semana, Agripino acionou a Justiça contra o atacante da Seleção Brasileira após vazamento de conversas de Neymar com seus parças, onde foram feitas ameaças de morte ao namorado da mãe de boleiro, Tiago Ramos. Na ocasião, até o próprio jogador ofendeu o padastro chamando-o de “viadinho”, enquanto alguns amigos presentes na conversa sugeriram que Tiago fosse torturado.
Depois de tomar conhecimento das gravações, o ativista acionou a justiça, e diante disso acabou sofrendo várias ameaças de morte, e consequentemente procurou o Ministério Público para fazer a denúncia.
“O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI”, diz um trecho da nota emitida pelo MP.
Solicitações do ativista
Na denúncia, Agripino Magalhães ainda pediu para que o Ministério Público de São Paulo faça com que Neymar retorne ao Brasil para poder depor sobre o caso, e solicitou o bloqueio do jato particular do atleta como forma de garantia para que ele pague uma possível indenização à comunidade LGBTI+ que pode ficar na casa do R$ 2 milhões.
Neymar voltou à Paris nesta semana visando a preparação para a volta das atividades no clube parisiense, com o qual tem contrato até junho de 2022, mas ainda não tem permanência garantida para a próxima temporada. Ao que tudo indica, o clube francês deve retomar os treinamentos no fim do mês de junho, projetando a preparação para disputar a Champions League.