Ex-motorista e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18). Ele estava hospedado na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, na cidade de Atibaia, interior de São Paulo. A notícia da prisão agitou os bastidores políticos em Brasília.
Queiroz é investigado em esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flavio Bolsonaro. Neste suposto esquema, funcionários devolviam parte do salário ao deputado, que lavaria o dinheiro em investimento de imóveis e em uma loja de chocolates.
Flavio se defendeu no Twitter e afirmou que a prisão é uma forma de atacar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Bolsonaro tomou uma atitude muito diferente na manhã desta quinta, após saber da prisão de Queiroz, com quem já teve relação próxima.
Diferente de todos os outros dias, em que para em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial, para conversar com apoiadores, Bolsonaro não repetiu o que faz há meses. O carro que levava o presidente deixou o Palácio em alta velocidade. Os apoiadores que foram ao local não puderam conversar com o presidente.
Em breve, o presidente deve dar alguma declaração sobre a prisão de Queiroz. Bolsonaro vem enfrentando diversas crises políticas à frente do governo. Além da prisão de Queiroz, há questões envolvendo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que pode ser demitido a qualquer momento. Nas redes sociais, a prisão de Queiroz é um dos assuntos mais comentados.