O auxílio emergencial tem sido pago a milhões de brasileiros desde o mês de abril. O valor de R$ 600 – ou R$ 1.200, em casos de mães solteiras – tem sido a única renda de muitas pessoas em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus e a estagnação da economia em todo o Brasil.
O auxílio foi anunciado ainda em março. Em um primeiro momento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o valor seria de R$ 200. Após negociação com a Câmara dos Deputados, o pagamento subiu para R$ 600. Nesta sexta-feira (19), Jair Bolsonaro (sem partido), usou as redes sociais para falar sobre o auxílio emergencial.
“O Auxílio Emergencial que visa reduzir os efeitos econômicos do Covid-19 diante de comércios fechados em estados e municípios já totalizam R$ 81,3 bilhões. Ao todo, 63,5 milhões de brasileiros já receberam os recursos. O Brasil não pode parar”, escreveu o presidente no Twitter.
O auxílio emergencial tem sido pago a beneficiários do Bolsa Família, desempregados, autônomos e micro-empreendedores individuais (MEIs). A grande discussão do momento é sobre o pagamento da quarta e quinta parcela do auxílio. Os milhões de brasileiros que recebem o dinheiro aguardam a definição dos valores.
1- O Auxílio Emergencial que visa reduzir os efeitos econômicos do Covid19 diante de comércios fechados em estados e municípios já totalizam R$ 81,3 bilhões. Ao todo, 63,5 milhões de brasileiros já receberam os recursos. Detalhes: https://t.co/1qYHHlgXHP . O 🇧🇷 NÃO PODE PARAR! pic.twitter.com/4anG7ssOid
— Jair M. Bolsonaro 2️⃣2️⃣ (@jairbolsonaro) June 19, 2020
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, fala em manter o valor em R$ 600. Jair Bolsonaro afirma que as novas parcelas terão valores menores e falou em veto, caso o Congresso aprove o auxílio em R$ 600. No momento, especula-se que as novas parcelas não sejam nem de R$ 600, como quer Maia, nem de R$ 300, como pretendia Bolsonaro e sua equipe econômica.
O valor de R$ 400 deve ser definido. Para isso, o Governo Federal precisa enviar novo projeto à Câmara dos Deputados. Se mantivesse em R$ 600, o governo não precisaria se submeter novamente à aprovação dos deputados federais e senadores.