Desde que deixou o Jornal Nacional e assumiu um programa nas manhãs da Rede Globo, Fátima Bernardes vem expondo suas opiniões sobre assuntos polêmicos com seu público. A apresentadora do Encontro conversou com a Revista Veja e abriu o jogo, dando sua opinião sobre a legalização das drogas e aborto.
Em longa entrevista, Fátima contou que ficou indignada com a falta de compaixão de Bolsonaro após frase polêmica sobre a pandemia do novo coronavírus, mas não imaginou que sua opinião causaria tanta repercussão. “Nem pensei nisso. Fiquei indignada com a falta de compaixão daquele ‘Me chamo Messias, mas não faço milagre’. E cobrei.“, relata a jornalista.
A entrevista ainda tratou de questões polêmicas, como assuntos proibidos no Encontro. “Até agora, não”, respondeu, sem rodeios. Fátima Bernardes afirmou ter medo da volta da censura, contou como está sua vida em isolamento social e confessou ter ficado apreenvisa quando paralisaram as gravações.
Ao ser questionada, Fátima Bernardes se posicionou a favor da legalização das drogas e aborto e deu sua opinião a respeito do assunto polêmico. “Sou a favor da legalização das drogas e do aborto. Acredito no direito de escolha das pessoas para sua própria vida”, disse a apresentadora, afirmando ser uma pessoa “careta”.
Por fim, Fátima ainda deixou claro ser feminista e afirmou ter lutado bastante pela questão em seu ambiente de trabalho. A apresentadora relatou que conseguiu falar sobre futebol durante o Jornal da Globo e acabou mudando protocolo dentro da Globo. “As apresentadoras não narravam gol. Eu era louca por futebol e consegui mudar isso”, contou a jornalista.