Ministro divulga prorrogação do auxílio emergencial e cita novos valores nas redes sociais

Prazos e valores são os principais motivos de discussão em relação ao Auxílio Emergencial.

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O Auxílio Emergencial vem sendo de extrema importância para a população mais carente do Brasil suportar o cenário de crise imposto por conta da pandemia do novo coronavírus. Inicialmente, o Governo Federal aprovou o pagamento de três parcelas do benefício no valor de R$ 600, e agora se discute a prorrogação do benefício, uma vez que o país segue em situação alarmante contra a doença.

Em algumas declarações, o presidente Jair Messias Bolsonaro sinalizou que o recurso deve ser ampliado por mais um tempo, contudo, com valores inferiores, para que o país não entre em um colapso financeiro.

Ministro se pronuncia

Na manhã desta quinta-feira (25), o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, utilizou o seu Twitter para confirmar a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais três meses, com uma redução gradual dos valores. Pouco tempo depois do post, ele apagou a mensagem.

“O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, disse Luiz Eduardo Ramos.

Segundo a assessoria da pasta, a mensagem do ministro foi deletada por conta do título da postagem, que estava errado.

Divergências

A manutenção dos valores do Auxílio Emergencial é motivo de grande discussão. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já se mostrou favorável que o valor permaneça o mesmo.

O pensamento de Bolsonaro já não é o mesmo, tendo como justificativa que o governo não tem condições de arcar com o montante, e que caso isso fosse feito, o país mergulharia em uma expressiva crise financeira.