Milhões de brasileiros beneficiários do auxílio emergencial estavam na expectativa do anúncio oficial de que haverá parcelas extras e ele veio na noite desta quinta-feira (25), durante live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) transmitida ao vivo pelo Facebook.
Bolsonaro recebeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, e confirmou o que mais de 64 milhões de beneficiários do auxílio emergencial queriam ouvir. “Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais três meses”, afirmou o presidente.
O auxílio emergencial começou a ser pago em abril. No início, o Governo Federal queria pagar auxílio de R$ 200. No Congresso Nacional, porém, o valor subiu e chegou aos R$ 600. Bolsonaro já afirmou mais de uma vez que o Congresso queria pagar R$ 500, mas após conversa com a equipe econômica, houve incremento de mais R$ 100.
A expectativa do momento é que o pagamento das três parcelas totalize R$ 1.200 e seja pago de forma escalonada, começando com R$ 500 em julho, caindo para R$ 400 em agosto e chegando a R$ 300 na última parcela, programada para setembro.
Estes valores, conforme informou o próprio presidente na live desta quinta, ainda não estão definidos. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende o pagamento de mais duas ou três parcelas de R$ 600. Para alterar o valor do auxílio emergencial, o Governo Federal terá que enviar nova proposta para a Câmara dos Deputados.
Com certeza, haverá discussão entre os deputados. Marcelo Freixo (PSOL-RJ), por exemplo, defende extensão do auxílio até dezembro, mantendo o valor atual de R$ 600. A equipe econômica de Paulo Guedes entende que é inviável manter este valor, devido ao gasto elevado para os cofres públicos.