Nesta semana, uma denúncia de trabalho escravo chocou o Brasil. Uma idosa era mantida em uma casa da região nobre de São Paulo, há anos, em condições de trabalho escravo. Uma das suas patroas, Mariah, era executiva de uma das maiores marcas de cosméticos, a Avon. Era, isso porque a marca decidiu demitir a funcionária, logo após apurar as denúncias e as acusações.
A Avon disse que não corrobora com funcionários que violaram os direitos humanos e que, por isso, decidiu desligá-la do seu quadro de funcionários. A empresa de cosméticos contou ainda que está se mobilizando para ajudar a vítima, uma mulher de 61 anos de idade.
A denúncia contra a funcionária da Avon foi dada com destaque pelo site do jornal Folha de São Paulo. A empregada já estava há anos na situação de trabalho escravo. Mariah chegou a ser presa, mas foi liberada da delegacia, após pagar uma fiança de pouco mais de dois mil reais.
Em nota, a Avon falou sobre o assunto. Reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima”, disse a empresa ao falar sobre o assunto.
A idosa foi retirada do local onde vivia, nos fundos da casa principal dos patrões, que nos últimos dias, haviam deixado o local. A ex-empregada da família agora vive na casa de um vizinho. A justiça tenta agora que Mariah seja obrigada a pagar um salário mínimo à idosa como pensão.