O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), parecem não estar falando a mesma língua em relação ao auxílio emergencial. Em suma, os dois querem a prorrogação e até pensam em valor total igual: R$ 1.200.
A discussão entre eles está no valor e na quantidade de parcelas a serem pagas. A equipe econômica do Governo Federal defende que sejam pagas três parcelas extras do auxílio emergencial, de forma escalonada. Começando em R$ 500 em julho, caindo para R$ 400 em agosto e chegando a R$ 300 em setembro.
No total, dá R$ 1.200. Rodrigo Maia, no entanto, quer duas parcelas de R$ 600. Ele falou sobre isso na quinta-feira (25). “Eu continuo defendendo duas parcelas de R$ 600 e uma discussão rápida nesses 60 dias do governo com Congresso Nacional para uma renda mínima permanente”, explicou o presidente da Câmara.
O Governo Federal tem planejado o pagamento de uma renda mínima permanente. De acordo as informações publicadas nos últimos dias, Bolsonaro, o ministro da Economia Paulo Guedes e outros membros da equipe econômica querem juntar todos os programas sociais existentes em um só.
Guedes chegou a afirmar que com o pagamento do auxílio emergencial foi possível verificar que há 38 milhões de brasileiros à margem de qualquer renda. Além de auxiliar essas pessoas, o programa do governo, batizado inicialmente de Renda Brasil, também servirá para Bolsonaro impor algo de seu governo na área social. O Bolsa Família, por exemplo, é muito atrelado ao ex-presidente Lula.