O poder da natureza: Camada de Ozônio se regenera e pode se fechar até 2060

Uma mudança feita em 1980 gera efeito na natureza em dias atuais e expectativa é grande.

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O planeta terra tem cerca de 4,55 bilhões de ano, e passou por várias transformações ao longo de toda essa idade, mas o poder de se autorregenerar surpreende pesquisadores e estudiosos que se dedicam a estudar as transformações do planeta terra.

Nas últimas décadas o tema mais debatido foi a destruição da Camada de Ozônio, a preocupação com o aquecimento global, as geleiras que estão derretendo, as queimadas sofridas pela natureza e como frear toda essa poluição que o ser humano gera e destrói seu maior bem, o planeta.

A Camada de Ozônio é um filtro que protege à terra do raio ultra violeta do sol, sem essa camada seria impossível habitar na terra, toda a radiação afetaria o DNA das plantas, mataria os animais e claro, o ser humano também. Não seria possível sair no sol, pois se isso ocorresse, seriamos queimados imediatamente. O gás CFC (clorofluorcarbono) foi por muitos anos utilizado nas fabricações de geladeiras, freezer e spray aerossol, esse gás ajudou muito na destruição da Camada de Ozônio, criando um buraco.


Na década de 1980, houve uma reunião com representantes mundiais, e o debate foi sobre a poluição e a destruição feita na Camada de Ozônio, o intuito da reunião era como frear essa destruição, e a preocupação com o futuro, então foi assinado por 200 representantes um tratado internacional, o protocolo de Montreal, que buscava a proteção da Camada de Ozônio.

Após longos anos depois do tratado, hoje podemos ver resultados, bem lentos, mas o poder de regeneração da natureza surpreende. A pesquisadora Antara Benerjee e sua equipe perceberam uma grande regeneração em 2000 que continuam até os dias atuais. Hoje em 2020 é possível comparar o nível da Camada de Ozônio igual ao de 1980, e a expectativa é a regeneração completa no hemisfério norte ocorra até 2030, e no hemisfério sul somente em 2050. E o buraco da Antártica deve ser recuperado no fim da década de 2060.