Mais de 60 milhões de brasileiros, quase um terço da população, foram aprovados para receber o auxílio emergencial. O benefício foi anunciado em março e começou a ser pago em meados de abril. A princípio, seriam três parcelas em abril, maio e junho.
Tudo indica que haverá prorrogação do pagamento. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já falou sobre isso em algumas oportunidades. O presidente e sua equipe econômica confirmam o pagamento de parcelas extras do benefício. A grande discussão gira em torno do valor do benefício e da quantidade de parcelas.
O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) defende a prorrogação por dois meses mantendo o mesmo valor atual. Já Bolsonaro defende três parcelas com pagamento escalonado, indo de R$ 500 em julho e chegando a R$ 300 em setembro. Para que isso seja aprovado, o presidente precisa enviar o projeto à Câmara.
Hoje voltei a reforçar a importância de um debate sobre a prorrogação do auxílio emergencial por mais alguns meses. A gente sempre faz a pergunta de quanto custará ao país a renovação deste benefício.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) June 23, 2020
Caso mantenha em R$ 600, Bolsonaro não precisa enviar proposta ao Congresso Nacional. A disputa do Governo Federal com os deputados e senadores devem ser intensas. Muitos deles já se manifestaram a respeito do auxílio e parecem ter uma opinião diferente da do governo.
Marcelo Freixo (PSOL-RJ), por exemplo, defende ao lado de outros colegas da esquerda que o benefício seja estendido até o fim do ano e que o valor atual seja mantido. Bolsonaro afirma que não é possível manter o valor atual por falta de dinheiro.
Em meio a debates e opiniões públicas, o que se sabe até agora é que o benefício deve ser prorrogado. Resta saber qual será o valor e a quantidade das parcelas. Como Bolsonaro e sua equipe econômica defendem mudança nos valores, é preciso saber quando o Governo Federal encaminhará nova proposta ao Congresso.