O Caso Miguel segue sendo acompanhado por toda a imprensa brasileira. O menino de cinco anos morreu ao cair do nono andar de um prédio de luxo do Recife, em Pernambuco. Miguel havia ido acompanhar a mãe, empregada doméstica, no trabalho.
Enquanto ela desceu para levar o cão da patroa, Sarí Côrte Real, para passear, Miguel tentou ir atrás da mãe. Na primeira vez, Sarí impediu. Na segunda vez, ela permitiu que ele andasse sozinho de elevador. O garoto apertou diversos botões e desceu no nono andar. Lá, ele acessou um local não permitido e caiu de uma altura de mais de 30 metros.
“Aquela patroa que ficou fazendo unha e deixou o menino entrar duas vezes no elevador porque queria a mãe. Essa patroa finalmente foi prestar depoimento. O Miguel caiu do nono andar do prédio em que ela morava e a mãe dele trabalhava e ele morreu”, afirmou José Luiz Datena no Brasil Urgente, da Band, antes de a matéria ir ao ar.
CASO MIGUEL: PATROA PRESTA DEPOIMENTO
Patroa da mãe do menino Miguel prestou depoimento sobre a queda do garoto, que provocou sua morte. Na saída da delegacia, houve confusão. pic.twitter.com/q2f4BLHb4e
— Brasil Urgente (@brasilurgente) June 29, 2020
Sarí Côrte Real prestou depoimento na manhã de segunda-feira na 1ª DP Plantão, no bairro de Santo Amaro, no Recife. O local abre apenas as 8h, mas, em regime de urgência, abriu às 6h para o depoimento de Sarí. Ela chegou acompanhada do marido. O depoimento durou mais de seis horas.
Na saída, houve tumulto e a reportagem de Datena mostrou tudo. Sarí correu risco de ser agredida fisicamente e enfrentou a revolta dos populares. O carro que a levou de volta para casa foi chutado pelas pessoas que se manifestavam em frente à delegacia. A polícia teve que intervir para evitar que a situação saísse ainda mais do controle.