Culturalmente, as mulheres acabam assumindo a criação dos filhos. A ligação entre mães e filhos é mais forte também devido à natureza, pois elas os carregam no ventre por 9 meses. A ciência comprovou, entretanto, que a presença do pai no processo de desenvolvimento dos pequenos é essencial. Então, por que especialistas afirmam que eles não ajudam?
Na verdade, eles dizem que pai não ajuda mesmo, apenas cumpre sua obrigação desempenhando seu papel de pai! Em outras palavras, o que eles desejam com essa afirmação é jogar com a língua portuguesa para acabar de vez com a ideia de que a presença do pai seria uma simples ajuda para a mãe.
A presença do pai no desenvolvimento da criança desde o nascimento até a fase adulta é uma obrigação indispensável do progenitor, uma vez que impacta positivamente na vida inteira do indivíduo. A ciência também comprovou que, por outro lado, a falta do pai traz consequências negativas.
Portanto, educar e participar da vida dos filhos é uma função tanto do pai quanto da mãe. Tudo o que diz respeito ao bebê ou à criança, como trocar fraldas, dar banho e alimentar, é função para ser compartilhada por ambos os genitores.
A Universidade Israelita Bar-Llan conseguiu encontrar mudanças significativas no cérebro de pais que compartilham os cuidados com os filhos, mostrando que os benefícios também se estendem ao pai. Foi detectado aumento da ocitocina, que dá ao indivíduo sensação de prazer e satisfação, bem como aumento da sensibilidade com atividade mais intensa das amígdalas.
Com isso, a ciência prova que cuidar dos filhos traz benefícios para todos os membros da família e deve ser um hábito a ser adotado pelas famílias. Deve haver uma rotina em que mães e pais alternem entre si os cuidados com os pequenos.