Cachorrinha abandonada entra em carro com porta aberta e acaba sendo adotada: ‘nos apaixonamos’

Abandonada e com muita fome, a cachorrinha entrou no carro e deu a sorte do motorista amar animais.

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Uma cachorrinha que morava nas ruas de Missouri, nos Estados Unidos, acabou conseguindo um lar de uma maneira bem inusitada. Bill Shaver havia ido pescar em um rio da cidade e decidiu parar em um posto de combustível para ir ao banheiro. Por ser uma parada rápida e também ser uma prática comum no estado, Bill deixou a porta do carro aberta.

Quando retornou para o veículo se deparou com uma simpática vira-lata sentada no banco do passageiro e abanando o rabo timidamente. Vendo o animal, Bill se deu conta que ela não tinha dono e decidiu levá-la com ele.

Ao chegar em casa, sua esposa deu um banho na nova amiga e lhe alimentou com ração. O casal levou a cachorrinha ao veterinário e descobriram que ela estava com vermes, pulgas e tinha ferimentos na cabeça e pescoço por conta de luta com outros cães, possivelmente para se defender nas ruas.

Bill e sua esposa Angela decidiram adotar a cachorrinha e lhe batizaram com o nome de River. Além de ganhar um lar, comida e muito amor, River ainda tem três irmãos de quatro patas que já viviam com o casal. Bill e a esposa estão muito felizes com a nova companheira, que escolheu o carro certo para entrar.

Apesar do final feliz de River, nem sempre os animais abandonados podem contar com pessoas boas para alimentá-los e adotá-los. Se por um lado o número de adoções de cães e gatos aumentou durante a quarentena da pandemia em vários países, inclusive no Brasil, por outro, o número de animais abandonados também cresceu assustadoramente.

Muita gente os abandonou por pensar que poderiam transmitir o coronavírus para humanos, fato desmentido por veterinários, OMS e médicos que trabalham na linha de frente do combate a Covid-19 de diferentes países, já que não existe nenhuma prova sobre isso.

Dos animais que foram abandonados, menos da metade consegue uma vaga em um abrigo para esperar por um lar, e dos que estão abrigados, muitos jamais serão adotados, seja por serem idosos, enfermos ou por comportamentos traumáticos adquiridos nas ruas.