João Miguel, uma criança de apenas 5 anos, foi com a mãe em uma missa na cidade de Patrocínio, em Minas Gerais. A missa, que era transmitida pela internet, mostrou o momento em que o menino se aproximou do padre e interrompeu a cerimônia religiosa. Ele pediu para o padre orar pelo seu padrinho que foi intubado por causa do coronavírus.
O padre Arthur Oliveira e o menino colocaram a mão no peito e o religioso orou pela cura do padrinho de João Miguel, Flávio. Ele e a mãe saíram da missa. No decorrer da semana, notícias boas começaram a tornar o impossível, uma clara e nítida possibilidade de cura para Flávio.
O estado do padrinho de João era grave, mas ele logo foi extubado. O médico informou que ele demoraria para se movimentar e falar novamente por conta de ter ficado entubado e pelo tempo internado, mas no dia seguinte, Flávio falou, e mais um dia depois, se mexeu. Mais do que isso: Flávio estava curado e recebeu alta.
O padre entrevistou mãe e filho, e o garoto contou: “ninguém é mais forte do que Deus”. A mãe do menino ainda disse ao religioso que chamou João para rezar pelo padrinho após a missa, mas ele disse que não precisava, pois o padre já havia dito que tudo ia ficar bem, então é porque tudo ia ficar bem, e ela sentiu que aquilo era um sinal divino de que boas notícias bateriam à porta da família.
Quando o padre perguntou a João porque ele achava que tudo aconteceu tão rápido, ele foi espontâneo: “Porque a gente rezou muito e Deus nos ajudou”.
Diante do hospital, Flávio deixou a unidade em uma cadeira de rodas, segurando uma plaquinha que diz: “Eu venci com a graça de Deus”. A filha dele, ainda criança, ao vê-lo, começou a chorar de emoção e o abraçou, ao lado de seu irmão mais velho. O pesadelo daquela família, finalmente, havia chegado ao fim. A fé de João se tornou um exemplo de que acreditar é o primeiro passo para conseguir o que deseja.