Afetando cerca de 20% do público infantil com idade inferior a 2 anos, a bronquiolite tem maior probabilidade de manifestação em crianças que são imunocomprometidas. A incidência anual chega estatisticamente a marca de 10% no mundo.
Não se possui um consenso sobre qual a definição da bronquiolite, mas sabe-se que existem episódios ligados a dificuldade respiratória. Os pacientes acometidos pela doença costumam apresentar como consequência da doença, grande produção de secreção e chiado no peito.
A doença costuma afetar de forma mais comum as crianças no período do inverno e inicialmente na primavera. Entre os agentes causadores mais comuns da enfermidade estão o Virus sincicial, Rinovírus, entre outros que serão abordados no artigo.
Vírus sincicial respiratório VSR
Esse vírus é responsável por incidir em 56% de pacientes com bronquiolite que necessitam de internação hospitalar. Seu RNA é formado por uma fita simples presente na família dos paramyxoviridae. Cerca de 70% dos lactentes, adquirem infecção pelo VSR, em seu primeiro ano de nascido, mas, muitos casos são assintomáticos.
Rinovírus
Pertencente a família picornaviridae, os agentes infecciosos incidem de forma mais comum em seres humanos existindo mais de 110 tipos. Apesar de ser menos comum do que os VRS, também podem causar bronquiolite.
Vírus parainfluenza tipo 3
Classificado em 4 tipos, o vírus parainfluenza tem o tipo 3 como mais causador de bronquiolite, tendo também possíveis chances dos tipos 1 e 2 desencadearem a doença, mas de forma excepcional. As infecções que são provocadas por esse vírus são indistinguíveis da VSR, mas são menos graves geralmente.
Sintomas da bronquiolite
Os principais sintomas da enfermidade são: chiado, falta de ar e dificuldade para respirar, febre, tosse, fadiga, respiração ofegante e outra característica é que os músculos ao redor das costelas afundam quando o pequeno tenta inspirar.