Mãe com tumor se recusa a abortar filha para sobreviver; menina está linda hoje

Beatriz deu prosseguimento à gravidez que ‘alimentava’ o câncer de mama; Louise nasceu bem e saudável.

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Beatriz Frecceiro Martins é uma mãe com ‘M’ maiúsculo. Em 2017, ele já tinha dois filhos e descobriu estar grávida novamente. Mateus, o mais velho, tinha 10 anos. Daniel, ainda bebê, tinha apenas sete meses. Mãe de dois, ela teria mais um. Estava feliz da vida, mas um dia, algo chamou sua atenção.

Ao amamentar Daniel, Beatriz percebeu duas bolinhas duras nos seios. Toda mulher deve se atentar a isso e procurar um médico assim que notar alguma diferença nas mamas. Foi o que Beatriz fez. Ela foi a um obstetra, que lhe pediu ultrassom para verificar melhor o que poderia ser.

Exames comprovaram que a mulher que tinha dois filhos e estava esperando um terceiro tinha dois nódulos malignos. Esta mesma doença havia tirado a vida de sua avó, antes dos 40 anos. Este é outro fator de atenção. Quem tem parentes como avós e mãe com câncer de mama devem se atentar ainda mais para qualquer problema.

A gravidez funcionava como uma espécia de alimentação ao câncer. Por isso, a decisão mais sensata pensando apenas em si mesma, seria interromper a gravidez. Mas essa não foi a opção de Beatriz. Ela insistiu na gravidez, seguiu em frente e procurou outro mastologista que aceitou fazer o tratamento do câncer com a paciente grávida.

Beatriz retirou completamente uma das mamas, iniciou quimioterapia com cinco meses de gravidez e seguiu em frente. Quando a gravidez de Louise – sim, a mãe de dois meninos teria agora uma menina – completou 30 semanas, o tratamento para o câncer foi interrompido. Foram mais 11 semanas e a bebê veio ao mundo.

Depois do nascimento de Louise, foram mais 25 dias sem quimio. Assim que o tratamento voltasse, Beatriz não poderia amamentar mais a filha. Com um problema no quadril, Beatriz colocou uma prótese. Ela se separou do marido e mora com os três filhos em Caiobá, litoral do Paraná. Louise está linda.