Pessoas que sofrem de TEA (Transtorno do Espectro Autista) costumam ter dificuldades de comunicação e de interação social e, por conta disso, há muitas dificuldades em diagnosticar o transtorno antes da criança completar 5 anos.
Observar a forma como a criança olha para os objetos na primeira infância pode ser muito importante para o diagnóstico precoce do transtorno.
Inspeção visual incomum
A inspeção visual comum trata-se de uma série de comportamentos específicos relacionados à maneira que os bebês enxergam as coisas, como, por exemplo:
- Observar o ambiente pelo canto dos olhos
- Segurar objetos próximos ao rosto, especificamente, próximos aos olhos
- Tentar enxergar com os olhos fechados
- Ficar mais de 10 segundos encarando um objeto específicos
Como os bebês costumam olhar mais para os olhos das pessoas durante a primeira semana de vida e, por esta razão, os comportamentos citados acima são considerados anormais, pois apontam uma forma não convencional de analisar as coisas ao redor.
É unânime que a criança ter menos contato visual nos primeiros dias de vida é um sintoma do TEA, inclusive é um fato comprovado pela ciência, entretanto, explorar os objetos visualmente de forma incomum durante os primeiros meses de vida pode ser um sink decisivo para o diagnóstico precoce do transtorno.
147 bebês foram analisados, sendo que 89 deles faziam parte do grupo de risco por seus irmãos mais velhos serem autistas.
O diagnóstico precoce é importante porque as crianças com TEA costumam ter o seu desenvolvimento e aprendizado prejudicados, por terem dificuldades em seguir o currículo escolar padrão.