Jovem descobre ter dois órgãos íntimos ao perguntar para mãe em qual cavidade deveria colocar o absorvente interno

Antes de questionar à mãe onde deveria colocar o absorvente, a jovem não enxergava nada de incomum em seu corpo.

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Aos 16 anos, uma jovem descobriu que vivia com dois órgãos íntimos, isso após uma conversa sobre saúde íntima com a sua mãe. Atualmente, a australiana Tee Barlett está com 24 anos, e afirma que não enxergava nada de incomum em seu corpo, isso até o momento que decidiu à mãe em qual cavidade ela deveria colocar o absorvente interno.

Diante do questionamento da filha, a mãe de Tee se preocupou e logo foi atrás de um diagnóstico para o caso da adolescente. Depois disso, não demorou muito até que a jovem descobrisse que tinha o chamado “septo vaginal”. Segundo uma explicação do Hospital Infantil do Colorado, nos EUA, “septo vaginal” é uma anomalia congênita, que é formada ainda na gestação e que divide o tecido da vagina em duas partes.

Se posicionado horizontalmente, este septo pode, inclusive, bloquear o fluxo menstrual. Vale destacar que esse septo pode ainda apresentar diferente formas na genitália.

Em entrevista para a agência britânica Caters, Tee Barlett contou que não costumava conversar com a mãe sobre assuntos que para ela eram “desconfortáveis”. Mesmo sendo mais preservada, a jovem acabou perguntando para a mãe em qual buraco o absorvente interno deveria ser colocado, “o esquerdo ou o direito”.

Segundo a jovem, não demorou muito para que a sua mãe respondesse que não existiam dois buracos. Após uma conversa coma mãe, elas concordaram que deveriam marcar uma consulta com um especialista.

A jovem ainda conta que os dois primeiros profissionais que ela buscou ignoraram tudo que ela disse e, inclusive, fizeram com que ela se sentisse como uma louca.

Contudo, a jovem buscou ainda uma terceira opinião médica e, desta vez, o profissional olhou pela primeira vez uma foto tirada pela própria adolescente. Ao fim da consulta, o médico admitiu que Tee tinha duas aberturas vaginais, no entanto, ao seu ver, elas “pareciam normais”. Foi apenas depois de uma segunda consulta com o profissional que ele a encaminhou para um ginecologista.