A agência reguladora de medicamentos e alimentação dos Estados Unidos, a FDA, divulgou na sexta-feira (22) o resultado da sua avaliação de eficácia da vacina produzida pela farmacêutica Pfizer.
A análise considerou os pacientes com idades entre 5 e 11 anos. O resultado foi positivo: os benefícios da vacina são maiores que os riscos e possíveis efeitos colaterais.
No mesmo dia, a própria Pfizer já havia publicado que seu imunizante tem uma eficácia de 90,7% em crianças desta mesma faixa etária. O sucesso é na prevenção de infecções pelo vírus da Covid-19.
Na análise que a FDA fez, foram comparados os riscos como morte e internação por Covid-19 com a possibilidade dos efeitos colaterais, como a miocardite, doença que inflama o músculo do coração e tem sido associada nos EUA às vacinas. A agência reguladora divulgou: “o número de internações por Covid-19 evitadas supera o de casos de miocardite”.
Porém, mesmo com a informação positiva, a FDA ainda não aprova o uso da vacina em crianças. Ainda acontecerá uma votação na terça-feira (26) em que um comitê independente formado por especialistas será o responsável por decidir pela recomendação da vacina.
Enquanto isso, no Brasil a vacina já está sendo aplicada nos jovens com 12 anos ou mais. O imunizante foi liberado pela Anvisa em setembro. No momento, o país já conta com 51% da população com o esquema vacinal completo. 71,64% da população brasileira já recebeu ao menos uma dose.
A terceira dose, chamada reforço, foi aplicada em mais de 5,8 milhões de pessoas, pouco mais de 2% da população.