Devido ao novo papel da mulher na sociedade, adiar a possibilidade da gravidez tem se tornado algo bastante comum. Contudo, delongar a possibilidade de gestação pode trazer algumas consequências vindouras e que necessitam de atenção. Contudo, a dificuldade de engravidar é multifatorial. De acordo com o Dr. Alessandro Schuffner as causas mais comuns de infertilidade nas mulheres são:
– A endometriose, um distúrbio onde o tecido que reveste o útero cresce fora do mesmo, resultando em dores e na não efetividade da gravidez;
– O ovário policístico com alterações dos níveis hormonais;
– A aderência ou obstrução das trompas, fazendo com que elas não funcionem adequadamente.
Outra possibilidade, mas essa associada ao fator masculino é a varicocele, uma alteração na veia do testículo (mais comum na esquerda) e que leva à diminuição da qualidade do espermatozóide.
Conforme dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 08 milhões de pessoas no Brasil podem ser inférteis. O médico destaca que casais que não usam métodos contraceptivos durante 12 meses e não conseguem engravidar, já aponta algum grau de infertilidade masculina ou feminina.
Quando buscar por um especialista
Caso a mulher com até 35 anos esteja há 1 ano na tentativa de engravidar e não consegue, o ideal é que a mesma procure por orientação médica. Acima dessa idade, com 06 meses de tentativas frustradas já é possível buscar por um especialista na intenção de investigar o caso. A procura deve se estender também para o homem, pois a varicocele tende a determinar o insucesso da gravidez da parceira.
“Dentro do planejamento de constituição de uma família, buscar por um especialista é o ideal para tentar inclusive o planejamento de quanto tempo se deve esperar para obter uma gravidez no futuro sem problema.” explica o Dr. Alessandro Schuffner, médico especialista em Reprodução Assistida.
Dependendo do resultado nos exames, o casal pode inclusive antecipar o início das tentativas, ou abreviar para alguns procedimentos mais simples e assertivos. Isso tudo está dentro do planejamento ideal.
Métodos de reprodução assistida
Estimular a ovulação e determinar o dia da fecundação é uma das possibilidades. Há também a inseminação intrauterina, onde se coleta o espermatozóide do parceiro, separando os melhores e inserindo na mulher, para que os mesmos nadem até as trompas e haja, enfim, a fecundação.
“Entretanto, o método com maior controle no processo é a Fertilização In Vitro. Nele, estimula-se a ovulação, porém, aspirando-se o óvulo, combinando com o espermatozóide, e com o embrião pronto, retornando para o útero da mulher.” exemplifica o doutor Alessandro.
Com a Fertilização In Vitro cria-se um atalho, onde o especialista tem em mãos inclusive um diagnóstico pré-implantação, sabendo se o homem ou a mulher tem alguma doença genética ou não.
Preservação da fertilidade
Nos dias de hoje, e por diversos fatores, inclusive profissionais, as mulheres têm adiado o desejo de engravidar. Sendo assim, algumas buscam pelo congelamento do óvulo.
“Existe possibilidade manter a idade biológica do óvulo. Ou seja, daqui seis meses ou um ano, ele continua mantendo a mesma qualidade. E mesmo daqui dez anos, se congelado, a qualidade o óvulo não cai.” esclarece o médico.
A mulher pode optar pelo congelamento mesmo sem ter um parceiro atualmente.
“No caso do homem, podemos pensar na possibilidade após o mesmo alcançar os cinquenta anos. Mas muitos, até a idade, já estão com a prole constituída.” finaliza o doutor Alessandro Schuffner.
Outros pacientes com perfil para reprodução assistida
Além dos casais com dificuldade de engravidar e também aquelas pessoas com perfil para congelamento de óvulos, há diversos pacientes que buscam pelos métodos disponíveis no Brasil:
Casais LGBTQIA+ masculinos ou femininos, portadores de necessidades especiais, pessoas com idade fértil e com pretensão de terem filhos, porém, são diagnosticados com algum tipo de câncer e/ou portadores de alguma infecção sexualmente transmissível, como o HIV.
Dr. Alessandro Schuffner – Reprodução Assistida
Dr. Alessandro Schuffner possui diversas certificações em medicina reprodutiva. Em seu currículo destaca-se sua formação complementar no Jones Institute for Reproductive Medicine, Norfolk, onde fez Pós-graduação entre 1999-2001 e 2003 e, em 2005, no Reproductive Medicine Associates, Morristown, ambos renomados centros no cenário internaciona. É especialista em laparoscopia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) – RQE 21939.
Saiba mais: http://www.clinicaconceber.com.br