Apesar da ciência ter catalogado diversas espécies animais, constantemente surpreendem a si mesma e à sociedade com novas descobertas. Nesse sentido, colaboradores do Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas, geraram polêmicas ao comunicar a recente descoberta de um piolho “comedor de língua” de animais marítimos.
Esse parasita se instala em animais aquáticos, mais especificamente na boca, e com o passar do tempo, consomem totalmente a língua de seu hospedeiro. Contudo, o piolho não se limita apenas à língua, comendo também o muco bucal do peixe para garantir sua sobrevivência.
O diretor científico do Departamento, Mark Fisher, a respeito do parasita declarou: “O piolho comedor de língua é comum entre a corvina do Atlântico, a truta-pintada e algumas espécies de pargo”. Explicou ainda que, esse piolho é um crustáceo isópode, assim como os percevejos que conhecemos na natureza.
No entanto, Fisher ressaltou que, mesmo que o parasita tenha comido a língua de seu hospedeiro, este não é capaz de matá-lo. Apesar da forma assustadora da qual o piolho se alimenta, é inofensivo para o hospedeiro e, também não faz mal aos humanos.
Apesar do nome os cientistas não se espantaram com o parasita, mas as pessoas ainda se chocam ao notarem a presença do piolho dentro da boca de um peixe e esse continuar vivo. Entretanto, considerando as espécies de peixes escolhidos pelo parasita, são pequenas as chances de uma pessoa encontra-lo em um dia de pescas.
Vale ressaltar que, apesar da repercussão internacional do parasita, os estudiosos do Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas, disseram que não há motivos para alardes, considerando ser este um animal comum no mundo marítimo e inofensivo aos seres humanos.