Tassynara Cristina Oliveira Vargas tem 25 anos, é comerciante e ficou chocada quando chegou em casa e tirou os tênis, viu que os dedos do pé estavam roxos. Na hora ela pensou que os dedos estavam até necrosados, porque a unha do dedão já estava amarela.
Não demorou muito para Tassynara descobrir que isso aconteceu por causa de um gongolo que estava em seu tênis. Como faz diariamente, ao acordar foi logo se arrumando para ir trabalhar e calçou o tênis.
Durante o dia, enquanto estava na loja da qual é proprietária, a jovem percebeu que havia algo estranho no tênis, mas na hora pensou que não fosse nada grave. O gongolo também é conhecido como piolho de cobra e muito comum em algumas regiões do Brasil.
Como o incômodo não passava, Tassynara tirou o tênis ainda no trabalho e ao ver o piolho de cobra, tratou de matá-lo imediatamente. Em seguida, colocou o calçado e continuou trabalhando. No decorrer do dia não sentiu nenhuma dor, ela só foi descobrir a gravidade do problema quando chegou em casa.
“Eu entrei em desespero total quando vi meu pé desse jeito, comecei a gritar e a pedir socorro. Comecei a lavar e nada dessa mancha sair. Naquela altura eu nem lembrava do gongolo, então corri para o hospital. Estava muito feio mesmo”, desabafou Tassynara.
UFMG informou que os gongolos ou piolho de cobra, costumam ficar em locais mais úmidos, como os jardins e a secreção que liberam é tóxica, o que causa irritação na pele do ser humano e pode resultar em ‘necrose superficial’.
Tassynara disse que não sentiu dor, mas o local ficava coçando o tempo todo e a aparência era desagradável, por isso ficou desesperada quando viu os dedos dos pés. A previsão é que a cor da pele volte ao normal em até 15 dias, mas pode ser que a unha caia.