Homem visita o próprio túmulo no dia de Finados e todos no cemitério ficam perplexos com o que ele diz

Muitos foram ao cemitério rezar pelos familiares e amigos, mas acabaram sendo surpreendidos.

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Alberto Jorge Souza tem 54 anos e mais uma vez ele surpreendeu as pessoas que foram até o cemitério Campo Jorge, que fica no município de Caicó, Rio Grande do Norte. Quem foi a este cemitério prestar homenagens aos familiares e amigos acabaram ficando em choque com o que viram.

O motivo de tamanho susto, é que Alberto, que na cidade é conhecido por Beto Fera, decidiu construir em 2014 o seu próprio túmulo, deixando tudo pronto para o dia de sua morte. Ele não quer dar trabalho para a família, então resolveu todas as questões referentes ao seu velório e sepultamento.

Ele contou que desde criança sonhou com isso, em preparar o próprio túmulo, ver o lugar onde será sepultado, algo que para muitos pode parecer macabro, mas o sujeito sempre encarou tudo com naturalidade.

“Sempre foi um sonho que eu tive, de infância, para quando eu morrer ter meu canto certo, para não ficar procurando botar na cova de uma família, de outra família, que as vezes não gosta. Eu tendo meu canto sei que ali é minha casa. Nós somos mortais. Viemos ao mundo, mas é uma passagem muito curta”, explicou Beto, deixando as pessoas no cemitério perplexas.

O espaço no cemitério foi um presente da madrinha do sujeito e ela fez isto quando os restos mortais do marido acabaram sendo levados para outro lugar. Ela não quer que o mesmo aconteça com o afilhado e, então, o presenteou com um local para ser sepultado.

Ele já foi confundido com fantasma e uma amiga ficou desesperada quando foi ao cemitério e viu o túmulo dele. A mulher acendeu uma vela para Beto, chorou muito e quando  o encontrou pela cidade, ficou em choque.

Beto, que é pintor automotivo, juntou dinheiro e construiu seu túmulo no local, inclusive já colocou sua foto e deixou tudo do jeito que gosta. Por enquanto ele não comprou o caixão porque acha que ficaria ruim deixá-lo em casa enquanto não morre pela falta de espaço, mas pretende resolver isso assim que possível.