Com longas sentenças, presos costuram colchas para crianças carentes de orfanatos

Os detentos passam horas costurando as colchas de retalhos para presentear as crianças carentes.

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A cada dia que passa, a população de presidiários aumenta. Só no Brasil, de um total de cerca de 213 milhões de pessoas, 682,1 mil estão cumprindo pena por cometerem algum crime. Esse cenário é preocupante, pois leva a pensar na ressocialização desses ex-presidiários quando conseguirem cumprir a pena recebida pelo juiz.

Projeto visa ressocializar os presos

Pensando nisso, muitos países adotaram a estratégia de ensinar uma profissão para os detentos, enquanto eles cumprem suas penas. A ideia dos governos é garantir que esses presidiários consigam encontrar um rumo na vida através do trabalho, e assim, garantir que quando ficarem em liberdade, não retornem para o mundo do crime.

A ideia de colocar as mãos na massa e aprender um ofício é levada muito a sério em um presídio no Missouri, nos Estados Unidos. Buscando alternativas para reintegrar os presos na sociedade, o presídio fundou há 10 anos um projeto de costura de colchas de retalho, onde os presos recedem a missão de confeccionar colchas para crianças que moram em abrigos e orfanatos do estado.

Detentos costuram colchas para crianças carentes

Conforme os diretores do local, os presidiários abraçaram a ideia e passam horas de seu dia em frente a máquina de costura preparando os lençóis que serão doados. Apesar de o projeto ser voltado para a inserção de presos na sociedade, muitos detentos que cumprem longas sentenças ou mesmo os que foram condenados a prisão perpétua, participam da iniciativa e afirmam que isso faz com que eles tenham um propósito para viver e saber que estão ajudando alguém.

Os prisioneiros não recebem muita informação das crianças para quem estão costurando, apenas o nome e a data do aniversário, assim, eles usam a criatividade para fazer a criança feliz.