Mãe do bebê que tomou o remédio mais caro do mundo fala sobre evolução do filho: ‘Chorei de emoção’

A mãe falou sobre a sensação de ver a evolução do filho após tomar o medicamento.

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A mãe do menino que tomou o remédio mais caro do mundo desabafou sobre a situação. “Foi um momento que pareceu 300 anos. Parecia muito tempo”. A enfermeira Camila Mariela Cattanio, de 37 anos, resumiu desta maneira a aplicação do medicamento chamado Zolgensma, que custa cerca de 11 milhões de reais por cada paciente.

O pequeno Bernardo tomou a dose dor remédio e após quatro dias já estava conseguindo mexer os bracinhos. Agora, o bebê vai continuar fazendo sessões de fisioterapia e outros tratamentos, conforme foi relatado pela mãe. Ela abriu o coração e falou sobre o quanto foi surreal ver o momento da aplicação do medicamento. A enfermeira explicou que o sentimento foi de dever cumprido.

A mulher ainda falou sobre o sentimento de gratidão por esse momento tão aguardado pela família e explicou que muitas pessoas não puderam ajudar com dinheiro, mas oraram e torceram para que desse tudo certo. O pequeno Bernardo ainda vai precisar realizar exames no fígado e no sangue. Estando tudo certo, eles vão poder voltar para casa. A criança vai precisar passar por avaliação médica e exames a cada 45 dias.

Emocionada, a enfermeira disse que não conseguiu conter as lágrimas ao ver o filho erguendo os bracinhos. “Ele está evoluindo já e eu chorei de emoção ao ver ele erguendo os braços”, disse Camila. A mãe do bebê contou que o menino também teve melhoras nos membros inferiores conseguindo sustentar as pernas por um período. Ela ressaltou que as sessões de fisioterapia ainda não começaram de uma forma intensa.

Bernardo foi diagnosticado com AME – Atrofia Muscular Espinhal Tipo 1. A criança fazia uso de um remédio que apenas estacionava a doença. No entanto, após uma decisão da Justiça, a compra do Zolgensma, o remédio mais caro do mundo, foi feita pelo governo. A família somente soube da doença depois do nascimento do garotinho. Desde então, eles buscaram meios judiciais para que o bebê tivesse acesso ao remédio.