Taxa de vacinação cresce após proibição de venda de álcool e maconha para não vacinados

Em Quebec, no Canadá, venda de maconha e de álcool ficaram restritas a quem tem comprovante de vacinação.

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A vacinação contra a Covid-19 acontece em muitos países, mas parece haver resistência ou descuido de uma parte da população. Em Quebec, no Canadá, os agendamentos diários para a vacinação estavam baixos, na casa de 1,5 mil.

O ministro da Saúde da província, Christian Dubé, tomou uma atitude. Foi anunciado que só teria acesso aos locais onde há venda de álcool e maconha para quem tivesse o comprovante de vacinação. A maconha é legalizada para fins recreativos no país.

Quebec, a segunda província com mais habitantes do Canadá, está colhendo os frutos da ação dos governantes. Um dia após a medida ser adotada, o número de agendamentos para se vacinar havia crescido quatro vezes e saltou de 1,5 mil para 6 mil. Dubé agradeceu às pessoas que resolveram se vacinar.

Procura por vacina cresce em Quebec

Chama a atenção que o número de agendamentos para vacinação em Quebec quadruplicou após anúncio do Ministério da Saúde da província de que apenas vacinados teria acesso às lojas que vendem álcool e maconha. A exigência passa a vigorar no dia 18 de janeiro.

A partir desta data, quem não estiver com comprovante de vacinação não terá acesso às lojas. Nesta terça-feira, François Legault, primeiro-ministro de Quebec, colocou mais um peso sobre quem se recusa a vacinar: será cobrado um imposto dos adultos que não se vacinaram contra a Covid-19. O pagamento será chamado “contribuição de saúde”. Os detalhes ainda não foram revelados, mas já estão causando polêmica na comunidade mundial.