Mães destrocam bebês em maternidade após DNA: ‘nem sei o que falar’

Viviane e Juciara se reuniram em delegacia de MG e receberam resultado do DNA.

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As mães Viviane e Juciara viveram uma situação triste em suas vidas. Após o nascimento de seus filhos no Hospital São Silvestre, em Aparecida de Goiânia, em dezembro, elas foram para casa felizes da vida. Apenas 42 dias o que se desconfiava foi confirmado: os bebês haviam sido trocados.

Nesta semana, Viviane e Juciara compareceram a uma delegacia da cidade. Elas chegaram acompanhadas, não falaram com a imprensa e aguardavam abertura do exame de DNA a que foram submetidas. No local, a delegada Bruna Coelho foi a responsável por abrir o exame e confirmar que os bebês tinham sido trocados. 

A notícia caiu como uma baque sobre elas, que criavam o bebê uma da outra sem saber. Após mais uma hora da confirmação, elas trocaram os bebês e deixaram a delegacia com o filho sanguíneo. Na saída, Viviane não falou, mas o marido dela, João Paulo, contou que a esposa tinha medo de que isso acontecesse.

Em dezembro, ele não pôde acompanhar o partido devido à Covid-19. Juciara deixou o local com o bebê no colo. Na conversa com a imprensa, ela chorou. “Nem sei o que falar”, desabafou. A mulher disse que vai amar o bebê (filho sanguíneo) assim como estava amando o que pensava ser dela, mas era de Viviane.

Quatro funcionárias do hospital – duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem – envolvidas no erro que causou a troca dos bebês foram afastadas de suas funções. Através de uma advogada, o hospital que atende pacientes do SUS afirmou que foi a primeira vez que esse tipo de erro aconteceu na unidade de saúde.