Exclusivo: casa ao lado da mansão Richthofen é colocada à venda e valor chama a atenção

Dividindo o muro com mansão cena de crime, imóvel a venda parece ter parado no tempo

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Testemunha de um crime brutal ocorrido em 31 de outubro de 2002, quando o engenheiro Manfred Albert e a psiquiatra Marísia Von Richthofen foram brutalmente assassinados com golpes de barra de ferro enquanto dormiam, a casa vizinha à cena do crime foi colocada a venda pela bagatela de 5 milhões e meio de reais.

Segundo a empresa responsável pela negociação, a casa térrea localizada no Brooklin, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, fica em uma rua tranquila e arborizada; com cerca de 1.000 m² de terreno e 600 m² de área construída, o imóvel conta com seis vagas de garagem, sala de estar, sala de jantar, copa, cozinha, sala de TV, jardim com piscina, churrasqueira, forno de pizza, sauna, vestiário masculino, quadra esportiva, depósito, dois dormitórios com banheiros exclusivos para funcionários e cozinha que necessita de melhorias.

Do quintal, chama a atenção a vista “privilegiada” da casa que um dia pertenceu aos pais de Suzane, hoje condenada como mandante do crime.

A arquitetura impressiona, bem como as marcas dos anos que se passaram. Quem visita a mansão percebe que o imóvel parece ter parado no tempo, como se ainda estivesse em 2002.

Mistério da mansão von Richthofen

Em setembro de 2021, com o lançamento dos filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais” produzidos pela plataforma de streaming Amazon Prime, a casa que foi cenário do crime que chocou o Brasil voltou aos noticiários por conta de curiosos interessados em ver o imóvel nos dias atuais.


Mansão Richthofen vista pelo Google | Foto: Reprodução Google Street View

Quem foi ao Google Street View, viu apenas um borrão. Segundo informações publicadas na imprensa, teria sido uma solicitação dos novos proprietários para evitar curiosos.


A esquerda, antiga mansão Richthofen. A direita, mansão colocada a venda por 5 milhões | Foto: Daniel Spagnuolo

Para a construção desse texto estive no local e procurei os proprietários da casa, que optam por não falar sobre o caso e se manterem no anonimato.