Uma mulher teve uma condição bastante rara durante a sua gravidez. Fiona Hooker, que deu à luz há cerca de sete meses, desenvolveu placas na cor vermelha por todo o corpo, como uma alergia do próprio bebê que estava gestando.
Essa condição surgiu na barriga dela a partir da 31ª semana de gestação, e de acordo com a mulher, pareciam manchas de urtiga que coçavam e pioravam dia após dia. Para aliviar os sintomas, seus médicos receitaram cremes esteroides, porém nenhum deles resolveu a gravidade das manchas e coceiras.
Quando Hooker chegou no oitavo mês de gestação, tais erupções começaram a se agravar cada vez mais, tanto que ela precisou de atendimento médico em um pronto-socorro, começando mais uma série de medicamentos que fizeram os sintomas se amenizarem aos poucos.
A mulher, de 32 anos, falou que essa condição chegou em sua pior fase quando o bebê nasceu, tanto que era difícil até ela segurar o filho no colo. Após o parto os médicos chegaram a um diagnóstico, ela teve penfigoide gestacional, um distúrbio autoimune que é raro e é causado pelo sistema imunológico, atacando de forma errada a própria pele.
“Eles acham que pode ter a ver com o bebê – algo no DNA do pai faz com que a placenta comece a atacar uma proteína que também está na pele, então meu corpo estava atacando minha pele”, contou ela em uma entrevista concedida para a imprensa.
Penfigoide gestacional
Essa é uma condição que acontece em forma de bolhas em erupção que podem aparecer durante o período gestacional ou até depois do parto. Esse diagnóstico pode ser confirmado de forma clínica, ou ainda através de um exame de biópsia de pele.