Você precisa conhecer esses 20 livros escritos por mulheres que falam sobre política, raça e gênero

Carolina Maria de Jesus, Bell Hooks, Elena Ferrante, entre outras, são destaques na literatura mundial.

PUBLICIDADE

Ao longo dos anos, os conhecimentos que permeiam o universo feminino foram baseados a partir de uma ótica masculina em uma sociedade patriarcal e que idealizava ou naturalizava a imagem das mulheres segundo o modo de entender desses escritores ou especialistas.

Felizmente esse cenário tem mudado dia após dia. Inúmeras escritoras estão conquistando notoriedade nas editoras, nas academias literárias e conquistando cada vez mais leitores pelo mundo. Esse movimento é um dos principais causadores dessa mudança, provocando uma nova ótica para o universo feminino, escrito por quem entende da causa e sofrem com as limitações de uma sociedade patriarcal.

20 livros que você precisa conhecer escritos por mulheres

Para os leitores brasileiros, o primeiro livro dessa lista é Brasil: Uma biografia, escrito por Lilia M.Scharcz e Heloisa M. Starling, historiadores que reúnem documentos e relatos da história do país. Collen Hoover escreveu É Assim que Acaba, abordando temas como a violência doméstica. Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid, está há meses na lista dos mais vendidos. Belo mundo, onde você está, de Sally Rooney, mostra dores e incertezas da vida pessoal.

Elena Ferrante, pseudônimo de uma escritora italiana, escreveu A Amiga Genial, é narrado em um período pós guerra. A Pediatra, de Andréa Del Fuego, narra a história de uma médica que não gosta de crianças ou mães. Política é Para Todos, escrito pela advogada Gabriela Prioli, explica a política brasileira de uma forma mais didática. Não aguento mais não aguentar mais: como os millenials se tornaram a geração do burnout, de Anne Helen Petersen, mostra os acontecimentos dessa geração.

Talvez você deva conversar com alguém: uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós, de Lori Gottlieb, mostra o relato terapêutico de quatro pacientes. Brené Brown escreveu A Coragem de Ser Imperfeito, recomendado por psicólogos e terapeutas e que trata de assuntos da vulnerabilidade. Mulheres Que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés, instiga as leitoras a reencontrarem as suas naturezas. Angela Davis escreveu o necessário Mulheres, Raça e Classe, abordando o movimento abolicionista.

Por um Feminismo Afro-Latino-Americano, de Lélia Gonzalez, mostra estudo sobre o racismo, colonialismo e sexismo. Os Homens que Explicam tudo Para Mim, foi escrito por Rebecca Solnit, e destaca as diversas nuances do machismo de diferentes manifestações contra a mulher. Tudo Sobre o Amor: Novas Perspectivas, de Boll Hooks, mostra a descrença no amor e a uma nova visão a respeito. A brasileira Conceição Evaristo reuniu tocantes contos em Olhos D’Água, retratando a dura realidade, principalmente das mulheres pretas.

Carolina Maria de Jesus é a autora de Quarto de Despejo, relatos diários de sua vida em uma favela de São Paulo que se tornou um fenômeno de vendas. A filósofa e escritora Djamila Ribeiro publicou Pequeno Manual Antirracista, que como diz o título, é um manual que orienta sobre o tema. Carla Madeira escreveu Tudo é Rio, um triângulo amoroso que foge do comum. O Peso do Pássaro Morto, publicado por Aline Bei, é um relato cheio de dores que vão até a saúde emocional.