Na era da informação, consumidores inteligentes se recusam a seguir o que comerciais e propagandas determinam como bons e valiosos produtos, e preferem recorrer a informações e avaliações verdadeiras para decidir o que atende e o que não atende suas necessidades de compra.
Portais como o “Para que Serve”, fundado pelo empreendedor Jean Bernardo, são alguns dos caminhos seguidos por quem faz questão de aprender a escolher itens que façam verdadeiro sentido para seu estilo de vida, que realmente solucionem problemas, e que vão além do simples status e das promessas feitas em propagandas.
Quem acompanha esse tipo de conteúdo, passa a perceber o que realmente leva qualidade para um item e o que é, apenas, custo embutido de propaganda e exclusividade.
O comprador consciente vai em busca de informações sobre produtos que podem oferecer benefícios reais e que valham o que custam, centavo por centavo.
Ao comprar uma lâmpada, esse perfil de consumidor não vai optar pela mais barata, mas sim pela que oferece maior economia de energia (atualmente, os modelos de led).
Ao escolher uma panela, saberá que as opções em inox são perigosas para a saúde, como confirma o Dr. André Gauderer, alergista no Rio de Janeiro: “Panelas de aço inoxidável podem representar risco real para a saúde, podendo causar dermatites de contato, alergias, asma e problemas no sistema nervoso”.
O mesmo vai acontecer em relação aos itens de tecnologia, que muitas vezes acabam entregando funcionalidades similares com diferenças de preços exorbitantes, só por questões relacionadas a marketing.
Um receptor do tipo Duosat Troy Platinum, por exemplo, consegue transformar qualquer televisão de led ou LCD em smart, evitando que seja necessário comprar um televisor novo apenas para ter as funções adicionais.
Um celular com câmera boa é fácil de escolher e não precisa custar o preço de uma moto nova ou de um carro usado.
Além de buscar por informações interessantes e importantes a respeito de produtos diversos, os consumidores mais antenados também sabem como aproveitar as melhores oportunidades de compra, utilizando cupons de descontos, cashbacks oferecidos pelos sites ou pelas operadoras de cartão de crédito, brindes e comodidades como receber as compras em casa no mesmo dia (inclusive conseguindo utilizar um sistema similar ao rastreamento correios para saber a que horas o pedido irá chegar) e até tendo o direito de devolver o que foi comprado, se descobrir que o item não era o que se esperava.
Essa atenção do consumidor ao que e como está comprando está causando uma verdadeira revolução no mercado, fazendo com que as lojas e marcas se preocupem muito mais em informar seus clientes, seja através do uso de inteligência artificial e comunicação humanizada como faz o Magazine Luiza com sua assistente virtual, ou com o máximo de acesso do cliente aos produtos que deseja comprar, como faz a Polishop, permitindo que os itens que comercializa sejam testados pelos possíveis compradores, dentro de suas lojas.
A educação financeira e a concorrência entre o mercado físico e o digital são alguns dos fatores que estão gerando esse novo comportamento de consumo, mas não é só isso. A preocupação das pessoas com o meio ambiente e o respeito à vida animal também estão fazendo com que as marcas precisem mudar, pois, elas precisam adaptar seus pensamentos e opiniões ao que seus clientes esperam dela.
Ainda há pessoas que não percebem que seus hábitos de consumo são capazes de modificar o comportamento de grandes companhias, marcas e indústrias, movendo o comércio e a economia mundial para um caminho mais consciente, menos agressivo ao próprio planeta e menos focado no ego e no exibicionismo, mas destinado a atender as reais necessidades das pessoas e proporcionar conforto, segurança e bem-estar para a todo.
Redação: Bruna Bozano.