Câncer infantil: diagnóstico precoce resulta em até 80% de cura; primeiros sinais são iguais a doenças comuns

Primeiros sintomas de câncer infantil e diagnóstico precoce aumentam significativamente as chances de cura.

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O câncer infantil e infantojuvenil precisam ser tratados com seriedade e o mais rápido possível para que o tratamento adequado seja indicado e armas poderosas tragam a cura. No Brasil, a doença é infelizmente a maior causadora do óbito de crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, mas o progresso nos últimos anos tem trazido boas notícias.

Através de uma nota, o Instituto Nacional do Câncer aponta até 80% de cura, desde que haja o tratamento logo nos primeiros sinais e sintomas. “Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados”, informando ainda que os pacientes têm boa qualidade de vida após o tratamento.

Primeiros sinais do câncer infantil e infantojuvenil

De acordo com Luiz Fernando Lopes, diretor do Hospital de Amor Juvenil, em Barretos, interior de São Paulo, o maior problema é que os primeiros sinais do câncer são parecidos com os sintomas de doenças comuns na infância.

O médico ressalta que sinais como caroços na região do pescoço, axila e virilha, gânglios que não somem, dores nas pernas que não passam, manchas na cor roxa e pintinhas vermelhas pela pele, devem ser investigados. Outros fatos mais comuns nas crianças, como vômitos, dores de cabeça e perda de equilíbrio, comuns nas crianças, não podem ser deixados de lado.

Lopes aponta também aumento do tamanho da barriga e brilho branco em um ou dois olhos, em fotografias com flash, podem ser um dos alertas mais significativos para que o câncer infantil possa ser diagnosticado a tempo.

Crianças e adolescentes precisam de tratamento rápido

Independentemente do tipo de câncer, a doença precisa ser investigada e diagnosticada o mais rápido possível, segundo o médico. Só assim podem ser obtidos os felizes resultados da cura em 80%. No triênio de 2020/2022 estima-se que serão diagnosticados cerca de 8,5 mil novos casos no Brasil.