Não faça isso! 5 mentiras que você conta ao seu médico e não deveria

Relação médico-paciente deve ser tratada com a máxima seriedade e sinceridade por ambos os lados.

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A relação médico-paciente é uma interação que envolve confiança e responsabilidade, sendo necessário sempre dizer a verdade durante a consulta com o profissional, relatando sintomas e rotina com sinceridade, para que, assim, o médico possa avaliar o caso do paciente com a máxima precisão e, com isso, esclarecer corretamente suas dúvidas e definir o melhor tratamento.

Contudo, nem sempre é cômodo para o paciente se abrir, principalmente se esta for a sua primeira consulta com o especialista. Vergonha de expôr fatos pessoais para o profissional pode acabar fazendo com que o paciente omita algumas informações importantes do médico, o que pode comprometer o melhor tratamento e orientação médica. Veja abaixo algumas das mentiras mais comuns em consultórios médicos.

1 – “Não faço automedicação”: esconder do profissional que tomou algum remédio por conta própria pode atrasar o diagnóstico, visto que os reais sintomas podem ter sido aliviados pelo medicamento. Além disso, uma combinação errônea de medicamentos pode levar a complicações sérias.

2 – “Faço exercícios frequentemente”: a prática de atividades físicas está diretamente relacionada com uma melhor qualidade de vida, uma vez que previne doenças e ajuda no controle do sobrepeso. É importante que o especialista saiba se o paciente leva uma vida sedentária, pois isso também está diretamente relacionado com problemas como diabetes, hipertensão e colesterol alto. Tal informação amplia as possibilidades e visão do médico, que poderá pedir exames mais específicos que ajudarão no diagnóstico precoce.

3 – “Me alimento bem”: outra informação que está diretamente ligada à saúde é a alimentação. Muitas pessoas não relatam verdadeiramente o que ingerem em seus cotidianos, impedindo o especialista de sugerir mudanças alimentares que poderiam ser de grande importância para o paciente. É importante falar sobre os hábitos alimentares, tanto os bons quanto os ruins.

4 – “Não fumo nem bebo”: o tabaco e o álcool são extremamente prejudiciais à saúde. Além de poder provocar doenças, o consumo destes pode interferir diretamente em diagnósticos e tratamentos, quando consumidos junto à medicação prescrita pelo médico, podendo, até mesmo, ocasionar hepatite medicamentosa. Vale frisar que o tabaco está diretamente relacionado a doenças pulmonares, podendo levar, em casos mais graves, ao câncer.

5 – “Tomo meus remédios corretamente”: não é para menos que a maioria dos medicamentos são prescritos com horários adequados para sua ingestão. O uso irregular dos medicamentos pode interferir diretamente no controle de algumas doenças como hipertensão e diabetes, interferindo no ciclo natural que o paciente apresentaria caso estivesse tomando os medicamentos corretamente. Isso pode levar o doutor a aumentar a dose do medicamento, podendo gerar consequências como uma superdosagem, que também pode levar ao surgimento de efeitos colaterais que poderiam ser facilmente evitados.