Raiva humana pode ser o novo temor da humanidade; três pessoas perderam a vida em Minas Gerais

Três pessoas perderam a vida por raiva humana e um quarto caso está sendo investigado pela Secretaria de Estado de Saúde.

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A raiva humana já fez três vítimas fatais no Brasil e tem preocupado os órgãos sanitários por conta da reincidência de contaminações. Um quarto caso segue sob investigação pela Secretaria da Saúde, no qual há a suspeita da doença em uma menina de 11 anos.

As vítimas fatais da patologia foram em Minas Gerais. Dois adolescentes de 12 anos e uma criança de cinco anos perderam a vida pela raiva humana. Esses três casos confirmados da patologia surgiram depois de 10 anos sem nenhum registro no estado.

O que se sabe até agora sobre a raiva humana

As três vítimas fatais eram da mesma família, da etnia Maxacali e viviam em uma reserva indígena em Bertópolis, que fica na Região do Vale do Mucuri. O acesso a essa aldeia é somente por uma estrada vicinal e cerca de 1,5 mil habitantes vivem de artesanato e produção agrícola. Os moradores têm idioma e rituais religiosos próprios.

Segundo informado pelo Ministério da Saúde, a raiva humana pode ser transmitida aos humanos através de saliva de animais infectados. A forma de transmissão ocorre, principalmente, com mordedura, porém, simples arranhões também podem infectar.

Sintomas da raiva humana

A doença pode não provocar sintomas por até 45 dias, porém, a incubação varia dependendo de diversos fatores. Os principais sinais são: mal-estar geral; perda de apetite; náuseas; fraqueza; inquietude; leve aumento de temperatura; dor de cabeça; dor de garganta; irritabilidade e sensação de angústia.

Prevenção da raiva humana

Para evitar a doença é preciso se vacinar. O imunizante é administrado em seres humanos e animais domésticos. O governo federal tem campanhas de vacinação tanto na população quanto em animais.