Quando uma pessoa procura o cabeleireiro, o esperado é uma boa conversa e também sair de lá mais bonito. O bate-papo geralmente fica em torno de temas corriqueiros e leves, como a vida das celebridades, futebol e notícias que estão rolando na atualidade. No entanto, a história de uma pessoa acabou sendo bem diferente ao fazer uma visitinha para cortar o cabelo.
A última coisa que alguém espera ouvir do cabeleireiro é: “Você pode estar com câncer”. Enquanto cortava o cabelo, o profissional acabou notando que havia uma manchinha suspeita debaixo de alguns fios, bem próximo da orelha direita. Ele acreditava que aquilo poderia ser sinal de um melanoma, um tipo de tumor maligno que acomete a pele. Inclusive, esse tipo de câncer costuma ser bastante agressivo.
Por ser um repórter de saúde prevenido e já com o costume de ler e escrever sobre o tema, o homem que não teve a identidade revelada agendou, na mesma semana, uma consulta ao especialista. Afinal de contas, o alerta do cabeleireiro fazia muito sentido e a manchinha poderia sim ser um câncer. Foi indicado uma cirurgia para remoção e, após a retirada, o material foi encaminhado para uma biópsia.
O repórter passou por todo o procedimento para retirada da manchinha. O resultado da biópsia felizmente mostrou que a alteração era benigna, sem risco de alguma coisa mais grave. Apesar disso, os profissionais sugeriram que ele faça o acompanhamento anualmente para medir o tamanho de outras pintas e manchas que possui espalhadas pelo corpo.
O caso serve de alerta para as pessoas ficarem atentas a qualquer surgimento ou alteração em pintas e manchas que tenham no corpo. O câncer de pele é comum e representa aproximadamente 30% de todos os tumores diagnosticados.
Fique atento aos fatores de risco para o câncer de pele
Os principais fatores de risco para a enfermidade são a exposição ao sol com frequência, tonalidade de pele clara ou olhos claros, além de histórico familiar (quando algum parente próximo já foi acometido pela doença).