Brasileira com suspeita de varíola dos macacos relata sofrimento: ‘não param de doer’; formas de prevenção

Prefeitura informou que paciente trabalha em um hotel de outra pessoa e teve contato com estrangeiros.

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Nesta terça-feira (21), a Secretaria Estadual de Saúde informou que está fazendo a investigação de cinco pessoas suspeitas de terem contraído a varíola dos macacos no Rio de Janeiro. Um desses casos é uma mulher de Itaguaí, que fez um vídeo relatando os sintomas.

A paciente foi atendida no Hospital São Francisco Xavier e se encontra em isolamento domiciliar. A prefeitura da cidade afirmou que a mulher trabalha em um hotel que fica em outra cidade, tendo contato com pessoas de outros países.

Mulher relata sintomas da varíola dos macacos

“Meu rosto está bem agressivo. Eu estou com muitas dores, muita febre, muitas dores de cabeça. E essas bolhas não param de doer”, falou a paciente em um vídeo divulgado nas redes sociais. Até o momento foram realizadas 17 notificações de possíveis contaminados, destes, dois foram confirmados, 10 descartados e os demais aguardam análises.

Transmissão da varíola dos macacos

É preciso ficar alerta as formas de transmissão da doença. O contágio pode acontecer por contato próximo, íntimo, com uma pessoa que esteja infectada e com lesões na pele. Secreções respiratórias, relações íntimas, beijo e até um abraço, pode transmitir o vírus.

As pessoas também podem se contaminar após ter contato com materiais contaminados com o vírus, entre eles roupas ou roupas de cama que foram utilizadas pelo doente. Apesar de a doença ser identificada pela primeira vez nos primatas, o atual surto não tem relação com macacos, segundo autoridades de saúde.

Prevenção a varíola dos macacos

As pessoas podem adotar algumas medidas como forma de prevenção de transmitir ou contrair a doença. É preciso higienizar bem as mãos com água e sabão ou com o uso de álcool em gel. Esse procedimento também previne a Covid-19. O número de atendimentos de pacientes apresentando sintomas gripais aumentou cerca de 60% de emergência no Rio de Janeiro.